Como Prevenir o Câncer de Colo do Útero

O câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma.

A forma mais comum do desenvolvimento de um câncer do colo de útero é a partir de alterações pré-cancerosas. Existem duas maneiras de impedir o desenvolvimento da doença: a primeira é detectar e tratar as lesões pré-cancerosas antes que se tornem malignas, e a segunda é para prevenir as condições pré-cancerosas.

Detecção de Lesões Pré-Cancerosas

Uma maneira comprovada para prevenir o câncer do colo do útero é a realização de exames, como o Papanicolaou e HPV, para detectar a presença de lesões pré-cancerosas antes que elas se transformem em tumores malignos. Uma lesão pré-cancerosa encontrada pode ser tratada, evitando que se torne um câncer.

O exame de Papanicolaou (também conhecido como exame preventivo) é um procedimento realizado para coletar células do colo do útero que serão analisadas sob um microscópio para determinar a presença de câncer e pré-câncer. Estas células também podem ser usadas para verificar a existência do HPV. O exame de Papanicolaou pode ser feito durante um exame pélvico, mas nem todos os exames pélvicos incluem o exame de Papanicolaou.

A realização do exame de Papanicolaou prioriza o grupo etário de 25 a 64 anos de idade. Conforme orientações do Ministério da Saúde, o exame de Papanicolaou deve ser feito uma vez ao ano e, se o resultado for negativo por 2 anos consecutivos, pode-se passar a fazer apenas de 3 em 3 anos (Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero – INCA, 2016).

O teste de HPV pode ser feito na mesma amostra das células coletadas do exame de Papanicolaou.

Como Evitar Lesões Pré-Cancerosas

  • Evitar a exposição ao HPV.
  • Tomar vacina contra o HPV.
  • Não fumar.

    Vacina contra o HPV

    No Brasil, a vacina é oferecida gratuitamente pelo SUS seguindo o esquema de 2 doses, com intervalo de 6 meses, sendo disponibilizada para:

    • Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos nos postos de vacinação.
    • Homens e mulheres de 9 a 26 anos vivendo com HIV, e imunodeprimidos (transplantados, oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia, nos 42 CRIES – centros de referência de imunobiológicos especiais presentes em todos os Estados brasileiros) mediante solicitação médica.

      Fonte: Instituto Oncoguia

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