Você sabe o que faz o farmacêutico?

Dia 20 de janeiro é comemorado o Dia do Farmacêutico, data não-oficial, mas que compactua com a fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), no ano de 1916, no Rio de Janeiro. Muitas pessoas confundem o profissional da farmácia como dono de drogaria ou atendente deste tipo de comércio. O farmacêutico, na verdade, desenvolve papel importantíssimo na sociedade sempre em busca da cura e a melhoria da qualidade de vida da população. Há registros muito antigos do exercício da profissão, de mais de 2 mil anos e, com os avanços da ciência e tecnologia, as práticas do passado foram evoluindo e tomaram consistência.

A profissão de farmacêutico pode ser dividida em duas grandes áreas: a parte de análise clínica, para atuar em laboratórios de análise, exames bioquímicos, hematologia e microbiologia; o outro grande grupo fica responsável pela parte de medicamentos, por meio da produção, fabricação, manipulação, e no acompanhamento nas drogarias. A parte de medicamentos (fármacos) é a parte central do currículo de um farmacêutico, que é definido como âmbito privativo e exclusivo do profissional de farmácia – médicos, químicos e biomédicos não podem atuar nessa categoria. Existem também as chamadas áreas não-privativas de atuação do farmacêutico, onde profissionais de outras áreas também atuam, como a indústria de alimentos e produtos cosméticos.

Com o avanço das pesquisas das indústrias farmacêuticas, o mercado para os profissionais parece ser cada vez mais promissor, assim como as inúmeras oportunidades de atuação. Segundo o CFF, foram relacionadas mais de 70 atuações para o profissional da farmácia. Entre elas, podemos citar a própria indústria farmacêutica, a de cosméticos, fiscalização sanitária, hospitais e auditoria em saúde. O farmacêutico atua também nos dias de hoje na produção dos, chamados no passado, produtos correlatos. São artigos como munhequeiras, tornozeleiras, seringas e agulha, por exemplo.

Devido ao grande avanço dos regulamentos técnicos, em que consta a revisão e criação de novas normas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os laboratórios estão contratando cada vez mais profissionais farmacêuticos para trabalhar nos diversos postos de atuação. Há também campo na parte de dispensação – quando o farmacêutico orienta os consumidores nas drogarias. Essa é a exigência da Resolução RDC 44/09, que dispõe sobre boas práticas farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.

“Essa norma vem corroborar cada vez mais a necessidade do farmacêutico dentro de uma drogaria. Existem algumas farmácias que ainda funcionam sem a presença do profissional, mas com a norma e fiscalização esse fato tende a se extinguir”, aponta Henrique Tada, farmacêutico e gerente técnico regulatório da Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais).

Fonte: catho.com.br

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