Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez traz alerta sobre cuidados e saúde auditiva

Hoje já se sabe que a perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, de cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos. Cerca de 20% da população sofre com problemas de zumbido. No Brasil, isso significa algo em torno de 30 milhões de pessoas. Entre as principais causas que contribuem para o aumento deste número está o volume alto dos mp3 players. De acordo com dados da OMS, pelo menos 5% foram causados pelo mau uso destes aparelhos. Por isso, a Sociedade Brasileira de Otologia aproveita a data e promove a Campanha Nacional da Saúde Auditiva, a fim de informar e conscientizar sobre os riscos que o som alto dos mp3 players pode trazer à audição. De acordo com especialistas da SBO, o limite máximo permitido de exposição a sons, inclusive pela legislação brasileira, é de 85 decibéis.

A deficiência auditiva pode se desenvolver de diversas maneiras. Quando genética, é possível ser detectada nos primeiros dias de vida e ser tratada com sucesso. Por isso o Teste da Orelhinha, um exame rápido e indolor é tão importante.

Na terceira idade, devido ao envelhecimento natural dos órgãos, o problema aparece com certa frequência. O problema é mais perceptível após os 65 anos. E já foi comprovado que a perda auditiva no idoso é um dos mais importantes fatores de desagregação social. De todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso. Mas conviver com a perda auditiva vem ficando mais fácil para esse grupo, que através de tratamentos e uso de aparelhos auditivos recuperam a qualidade de vida.

Fonte: Ministério da Saúde/novembro 2018

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