Julho amarelo: SP registra 1.898 casos de hepatite no primeiro semestre do ano

O estado de São Paulo registrou 1.898 casos de hepatite C no primeiro semestre de 2018. Em 2017, foram notificados 5,145 casos de da doença.

Não existe vacina contra a doença, mas tem tratamento. Um mutirão de testes nos terminais rodoviários marcou a data para auxiliar na detecção da doença. O foco da campanha deste ano é o tipo C, que pode matar.

Existem três tipos de hepatite. O vírus do tipo C é o mais perigoso. Na maioria dos casos, o paciente leva anos para apresentar sintomas e a demora no tratamento pode provocar lesões graves no fígado como cirrose e até câncer.

O vírus da hepatite C só foi descoberto 30 anos atrás. De lá para cá o Ministério da Saúde calcula que cerca de um milhão de brasileiros tiveram contato com ele. O problema é que boa parte dos pacientes nem sabe disso.

“A pessoa não sabe que tem a doença e não vai fazer o exame. E acaba não fazendo diagnóstico e, sem isso, não tem como tratar algo que você não sabe que tem”.

Segundo o Ministério da Saúde, de 1999 até 2012, os casos de hepatite tipo C não pararam de crescer. Em 2013 e 2014, os números caíram um pouco, mas, a partir de 2015, eles dispararam.

Só que isso não é exatamente uma má noticia porque mais pessoas estão fazendo o exame e descobrindo que já tinham a doença. A hepatite C tem cura em 90% dos casos.

“Quando for ao médico, solicite ao médico que faça sorologia com hepatite B e C porque isso pode salvar uma vida”, orienta o médico Rogério Alves, hepatologista da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite.

Fonte: G1

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