Se levarmos em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde, que aconselha um consumo de sal não superior a 5 gramas por dia, a ingestão do nutriente pela população brasileira é realmente exagerada.
E tal fato pode impactar negativamente na saúde e no bem-estar do nosso povo.
Segundo IBGE cada brasileiro consume cerca de 1,031 kg de alimentos e 4,46 g de sódio por dia, o correspondente a 11,38 g de sal.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo de sal por dia não deve ultrapassar 5 gramas.
A principal origem de ingestão de sódio pelo brasileiro é o Sal de Cozinha, que representou 59,7% do nutriente consumido nos domicílios e 11,8% na alimentação fora do lar, totalizando 71,5% do sódio ingerido no país.
A parcela restante do sódio consumido pela população teve origem no nutriente contido nos Alimentos Industrializados (13,8%), no Pão Francês (6,0%), nos Alimentos In Natura (4,7%) e nos Alimentos Semielaborados (4,1%), considerando a soma do sódio ingerido nos lares e no Food Service.
A ingestão de sódio pelo consumidor nas classes de renda A, B, C, D e E apresentou variação de apenas 25,2%, o que denota ser o poder aquisitivo um item de pouca relevância entre os fatores responsáveis pelo alto consumo de sal.
A classe A registrou a maior ingestão de sódio no Brasil, com consumo diário per capita de 5,04 g, seguida pela classe C (4,41 g), pela classe D (4,35 g), pela classe B (4,29 g) e, finalmente, pela classe E (4,02 g)
A participação da indústria da alimentação no consumo de sódio da população também foi maior na classe A, onde os produtos do setor foram responsáveis pela ingestão de 33,2% desses nutrientes consumidos no país.
A classe B registrou o segundo maior índice de responsabilidade dos alimentos processados pelo consumo de sódio, com 29,6% de participação, seguida pela classe C (22,9%), pela classe D (19,6%) e, por fim, pela classe E (17,2%).
Fonte: IBGE